quarta-feira, 15 de abril de 2009

É um contentamento descontente;

Chega um momento da vida em que tanto faz, que tudo (ou quase tudo) passa a ser insignificante, que se compreende que a primeira vez é sempre a última chance!
Não adianta correr contra o tempo, para fazer algo que deveria ter sido feito em um outro momento, com uma outra situação, com uma outra pessoa, a partir de um outro sentimento. Já disse o poeta Cazuza "O tempo não pára!", pra quê desafiar limites incontestáveis?
É necessário atentar-se ao que está ocorrendo no presente, a cada instante. E aproveitar! Aproveitar como nunca! Ou seria como sempre? Bem, disso eu não sei; sei que o necessários está por se realizar. Dizer aquilo que deve ser dito, fazer o que tem de ser feito, conservar os velhos amigos, reunir os novos, verbalizar tudo o que sente, amar... amar, amar, amar, e mais amar!
Lembrar de bons momentos também é bom, embora não se deva prender àqueles que os fizeram especiais e que hoje, infelizmente, já não se encontram presentes, por motivo de força maior, por vontade própria, ou até mesmo por nossa vontade.
Dizem que "recordar é viver". Eu acredito. Recorde, lembre, chore saudades antigas, amores perdidos, amizades esquecidas; sorria dos bons momentos, das tardes que passou ao lado de alguém especial, das conversas com os amigos, enfim, daquilo que te fez, e ainda te faz, feliz. Porém, não viva de recordações, pois o passado não volta e o futuro pode não chegar.
Na falta de algo melhor, aproveite o HOJE, que é uma dádiva.
E que estando contente, apesar do descontetamento em não ter aquilo que te completaria mais ainda, seja possível agradecer a Deus ... pela VIDA!
(Para ler ouvindo: Monte Castelo - Legião Urbana)

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