domingo, 18 de abril de 2010

aprendizado - 2


A vida é feito andar de bicicleta: se você parar, cai ! Vai em frente sem parar, que a parada é suicida, porque a vida é muito curta e a estrada é comprida. Você sobe e você desce na escada da vida e às vezes parece que a batalha está perdida e que você voltou pro ponto de partida. Vai à luta, levanta, revida! Vai em frente, não se rende, não se prende nesse medo de errar, que é errando que se aprende, que o caminho até parece complicado e às vezes tão difícil que você se surpreende quando sente de repente que era tudo muito simples - vai em frente que você entende. Vai na marra, vai na garra, vai em frente. E se agarra no seu sonho com unhas e dentes. Pra saber o que é possível é preciso que se tente conseguir o impossível, sempre alimente a esperança de vencer. Só duvide de quem duvida de você.

sábado, 17 de abril de 2010

aprendizado

E com o tempo aquele sentimento que inflamava o peito, vai diminuindo. E diminui. Diminui. Diminui. Diminui tanto que chega ao ponto de não incomodar. Porque deixar de existir não dá pra ser. Também os problemas vão diminuindo, as emoções esfriando, o sentimento acalmando.

E chega um dia em que você pode sorrir novamente, sem se preocupar com o que tem pra fazer ou pra quem ligar mais tarde.

E você percebe que se sente mais forte diante de mais um relacionamento que acabou, não porque ele se extinguiu, mas porque você cresceu.


Texto pequeno como as dores em meu coração.

Pequenas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

reminiscências


365 dias se passaram ...

Há exatamente um ano eu estava sentada nesse mesmo local externando meus temores em um pedaço de papel. Escrever sempre foi uma forma de me livrar do que me atormenta, porém, hoje, descobri ser útil para algo ainda mais importante: me conhecer! É, relembrar momentos, pessoas, sentimentos ... sentir saudades, agradecer por ter superado, sentir feliz por ter vivido ... como (en)canta Roberto Carlos "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".
E diante desse tempo inteiro, posso perceber o quanto minha vida mudou. Eu não, não mudei, mas me fortaleci! Se, um ano atrás, eu vivia cheia de medos, agora eu vivo o presente. Claro que os medos foram necessários para que eu me tornasse a pessoa que sou, a garota feliz, realizada e, acima de tudo, agradecida.
Superei meus demônios, externei sentimentos, encontrei um anjo. Aliás, acho que ele me encontrou. Na verdade, nos re-encontramos.
Sinto saudades do que se foi, mas guardo as boas recordações da minha fase de medo. [É, acreditem, elas existem!] Medo de gente, medo do amor, medo de ser amada, medo de ser feliz ... Me fez perceber que os problemas não diminuíram, mas eu cresci diante deles.
Hoje não! Hoje eu não temo o amor. Eu vivo o amor! E sei também que daqui a um, dois, dez anos sentirei saudades dessa minha fase romântica. E recordarei. E sorrirei. E continuarei amando, sem medo do amor, sem medo de ser feliz, SEM MEDO DE VIVER!

20.10.09
De uma fase doce.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

das coisas da vida


Foi porque a vida quis assim.
Era essa a resposta que ela sempre dava as pessoas que perguntavam porque eles não estavam juntos. E as pessoas entendiam, entendiam que o que separara eles foi isso, apenas isso: a vida. A vida acontecendo, a vida que une, a vida que separa.
E quando a olhavam com pena para lamentar que não deu certo, ela ria. Ria, e explicava que dera certo. Dera muito certo enquanto durou, todos aqueles anos.
Só que acabou, só isso.
Nem todo amor dura para sempre. Alguns, a gente acha que vai durar. 2, 3, 5, 10 anos, para descobrir que não era pra sempre, mas que deu certo por todo aquele tempo. Que era para ser assim.
E depois voltamos a ser livres, para amar por 2, 3, 5, 10 anos novamente. Ou para o resto da vida quem sabe?
Todos ficavam perplexos com a naturalidade que ela levava as coisas.
E perguntavam pra ela, qual a fórmula de ser assim. De não guardar mágoa, não sofrer.
Mas aí ela ria mais alto: claro que ela sofrera, guardara mágoa, achou que iria morrer e comeu uma caixa de bombom sozinha. Faz parte do pacote, sabe? Mas a diferença é o tempo que ela se permitia sofrer. Porque sabe, tem gente que quer sofrer sempre, quer ser vista como vítima. Gente que usa a tristeza de ter sido abandonada, por ter abandonado ou qualquer coisa do gênero como um escudo, para não se envolver mais.
Ela, ah ela não. Sofria o necessário, chorava o necessário, comia a quantidade de chocolate necessária – bem, talvez um pouco mais que a necessária- mas não deixava que a tristeza tomasse conta de tudo. Não por mais de um dia, pelo menos.
Se alguém fechasse a porta do seu coração,
Ela pulava a janela, e se permitia ser feliz outra vez.

Encontrado aqui.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

[ Creio que será assim ]



E terminaremos do mesmo modo em que começamos, seremos dois estranhos.
Meu beijo não fará mais falta, e teu corpo não me será mais necessário.
Acabaremos como toda história real, cada um para o seu lado vivendo uma vida comum.
Terminaremos assim, dizendo um até logo sem emoção, com um beijo na bochecha de bons amigos.
Ficaremos com as lembranças, mas essas não mais machucarão.
Lembraremos das tardes, das noites, quem sabe sorriremos ao lembrar, quem sabe não.
Veremos as fotos e notaremos principalmente de como nossa pele era jovem, e de como aquela roupa ficava bem.
Nos tornaremos estranhos, indivíduos comuns diante um do outro.
Passaremos a nos chamar silenciosamente de 'um amor' antigo, se chegar a tanto.
Nos esbarraremos na rua, perguntaremos como vai a vida, o emprego, se já casou.
Sorriremos e talvez venhamos a rir ao recordar de uma velha aventura vivida a dois.
Ficaremos felizes pelo encontro, mas logo então um de nós dirá que está atrasado.
Marcaremos de nos encontrar, aqueles encontros que nunca acontecem.
E mais um vez seguiremos cada um seu rumo.
Talvez olhemos para traz, talvez não.
E daremos mais uma vez aquele 'até logo' frio, aquele 'tchau' de bons amigos.
E ninguém notará que entre nós existiu um amor, uma paixão louca e um querer impossível.
Ninguém notará que fomos íntimos, cúmplices, apaixonados.
Ninguém vai perceber que alí existiu intensidade, vontade e calor....talvez nem a gente!
E voltaremos entao a ser o que fomos no início, dois estranhos, nada mais que conhecidos.


sexta-feira, 9 de abril de 2010

- Eu já tinha vida antes ... -


Sempre tive e continuarei tendo.

Sabe, esses dias eu parei pra pensar. Nós sempre tivemos tudo que era necessário num relacionamento – amor, carinho, confiança, lealdade, fidelidade, amizade. Talvez tenhamos pecado em um único quesito – vontade. Não que não tenhamos tido vontade o suficiente, mas não soubemos administrá-la corretamente. Quisemos sempre mais, fizemos sempre mais em nome do nosso amor. A pressa. Essa mesma. Pode ter sido ela a causadora de nossos problemas.

Mas, não tem nada não. As boas lembranças ficaram guardadas onde ninguém mais pode tirar – no coração. Estaremos sempre unidos. A nossa eternidade já começou.

Claro que eu sinto falta dos beijos, dos abraços, dos sorrisos direcionados a mim, das brincadeiras, dos olhares, das palavras, de você. Ainda sentirei por muito mais tempo. Entretanto, eu vou seguir esse caminho em paz. Quem sabe um dia, não é mesmo?

Não é porque meu sonho encantado acabou - ou adormeceu - que eu ficarei estagnada no tempo. E como eu mesma costumo dizer – A cada fim um novo recomeço.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

[ surprise ]


Talvez nem sempre o útil seja necessário. Você pode se surpreender ao perceber que o inútil é essencial.


terça-feira, 6 de abril de 2010

[ nem há razão pra que um dia acabe ]


Muitas vezes esperamos muito de alguém, e não valorizamos o máximo que aquele alguém pode nos dar. Muitas vezes um olhar vale mais que mil palavras, mas insistimos em ouvir estas, mesmo que não sejam verdadeiras. Muitas vezes o sorrir de alguém nos faz feliz, mas exigimos que aquele sorrir seja para nós. Muitas vezes queremos sempre mais e não tiramos o necessário daquilo que temos. Muitas vezes queremos o melhor, e não nos damos conta de que o necessário é a essência.

O tempo faz tudo valer a pena, e nem o erro é desperdício, tudo cresce e o início deixa de ser início e vai chegando ao meio, aí começo a pensar que nada tem fim ...

Não precisa temer o tempo, tudo dura o tempo necessário para ser inesquecível. Não chorar porque acabou, mas sorrir porque aconteceu!