quinta-feira, 29 de outubro de 2009

- E eu reconheci a amizade

Foi você quem recuperou o sorriso no meu rosto. Me mimou, me aconselhou, me protegeu ... me amou. Sinto saudades!

Saudades daqueles olhos amendoados, cheios de compreensão e amor. Saudades dos sorrisos estonteantes que demos juntos. Saudades das horas compartilhadas, dos dias divididos, dos segundos multiplicados. De te abraçar. De ser tua a última voz a escutar antes de dormir. De não fazer ‘nada’ contigo e ter os melhores momentos. De sair só pra passear. De ver teu esforço pra me fazer comer. De tua paciência comigo. Da tua sinceridade. Do teu carinho. Da tua amizade. Do teu amor.

Sei que não há no mundo quem possa te dizer que não é tua a lua que eu te dei...

Eu sei que 700km são insignificantes diante da imensidão do que construímos. Mas, em certos momentos, bate aquela carência de abraço, de conselho, de sorriso, de palhaçada, de saber que está perto. E essa carência dói. Segue-se a ela uma dose de capricho misturada com saudade. Aí já sabe no que dá, né? Aquela vazio imenso, que sorvete, chocolate, coca-cola nenhuma consegue preencher.

Pra brilhar, por onde você for...

Sei que as nossas vidas não voltarão a ser as mesmas, até porque se aproxima a hora em que eu seguirei meu caminho. A distância ficará cada vez maior. Os intervalos em que nos veremos cada vez mais espaçados. Porém, o que permanecerá sempre junto, ligado, é o amor que eu tenho por ti. É a certeza de poder contar com o melhor dos melhores amigos em qualquer hora, seja em Brasília ou no Japão. E também as memórias daquelas tantas madrugadas que passamos ao celular, falando pouco ou quase nada, cantando, silenciando, escutando nossas respirações, porque, sinceramente, isso só tem graça quando é contigo.

Me queira bem, durma bem, meu amor.

E eu vou estar sempre disponível para aquele que me ensinou os valores, a grandeza e o sentido literal da palavra AMIZADE.

Eu te amo, e nada nem ninguém nesse mundo é capaz de mudar isso. É ETERNO!


Partes em itálico da música "A lua que eu te dei, de Ivete Sangalo" que tanto ouvimos na minha calçada.


À James Alencar, pela completa inspiração.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

- De um tempo atrás

Já tem um certo tempo ... Aliás, como tem um certo tempo! Aquele tempo sem preocupações, onde o céu era colorido todas as manhãs, onde o Sol refletia seus raios intensamente, onde o sorriso era verdadeiro ... Bons tempos!

Agora, preocupações fazem parte do dia-a-dia, do mês-a-mês, do ano-a-ano; o céu já não tem a mesma aparência, exibe tons acinzentados, falta cor; os raios de Sol se escondem cada vez mais por trás das nuvens e quando aparecem, mesmo por pouco tempo, queimam a pele, o coração, a alma ... aah, o sorriso! Já não se sabe quando é verdadeiro ... sorriem para te assaltar, pra te humilhar, pra te corromper, pra te maltratar, pra te enganar ... sorriem para te matar!

E aquela doce ilusão de um mundo de conto-de-fadas não existe mais ... mas, segue-se com a esperança de uma oportunidade para o tão desejado final feliz!




21.09.09

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

- Sobre a saudade

É possível sentir saudade do que não se conhece? É possível sentir saudade do que se teve por pouco tempo? É possível sentir saudade do que você julgava te fazer infeliz? É possível sentir saudade do que se foi? É possível sentir saudade daquilo que você, ao menos, lembra que aconteceu?

A saudade do que não se conhece é a melancolia, que tantos poetas definiram como a ‘maneira romântica de ficar triste’; a saudade do efêmero condiz com os momentos felizes que aconteceram (e marcaram muito) em um mínimo de tempo; a saudade do que te fazia infeliz, como você supunha, é a vontade de voltar a uma época de sua vida em que você, de fato, foi feliz e não percebeu; saudades do que se foi é a maneira mais genuína de ‘sentir saudades’, é a lembrança mais dolorosa de pessoas, momentos, vidas que se foram e você nem ao menos percebeu, este último tipo de saudade inclui a saudade do que você não lembra que aconteceu, quando na verdade essas são as memórias mais lúcidas que habitam em teu ser.

A verdade é que todos sentimos saudades algum dia. Saudades de ser como éramos, de ter quem tínhamos, de ir aonde íamos, de viver como vivíamos.

Saudades de um tempo em que éramos felizes e não sabíamos!


Post totalmente melancólico. Sorry!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

- Sobre posse em relacionamentos

As relações humanas são o que mais difícil há para compreender. Para muitas pessoas, um relacionamento é a base de tudo, desde que haja compreensão, paciência, respeito e amor; principalmente o amor. Para outros, relacionar-se com alguém é algo fútil, banal, sem importância alguma; tanto faz que o alguém esteja consigo ou não, tal alguém não exerce a menor importância em suas vidas.

Então, eis que surge o questionamento: Eu mantenho um relacionamento sério com alguém, esse alguém é meu? Eu tenho direitos sobre ele? Ele deve viver em função do que eu disser? A resposta é clara e sonora: NÃO! Não é porque você mantém uma relação séria com alguém que este deve submeter-se a todos os seus caprichos. E muito menos você aos dele. A palavra certa é equilíbrio. E confiança. E diálogo. Este último é primordial para uma vida a dois saudável.

O amor não quer que ninguém domine ou se deixe dominar. O amor quer ver pessoas diferentes, de pensamentos diferentes, compartilhando uma vida em comum devido a um desejo mais forte de ficar juntos: o desejo de ser feliz.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

- Carta à um amor verdadeiro


Sem eu esperar, você veio. Me fazer feliz! Tão doces foram aqueles quatro maravilhosos meses do auge do nosso amor. Nada mais importava. Éramos apenas você e eu.

Lembro do nosso início. A adolescente inocente descobrindo a paixão (que logo mais viria saber que era amor mesmo) e o carinha de quase vinte anos, cheio de responsabilidades, mas atraído pela inocência da menina.

Primeiro, a amizade. Os conselhos. As conversas. Os sorrisos. Os olhares. A cumplicidade. A confiança. A dedicação. Em seguida, o amor. Amor seguido de vergonha, de repúdio, de indignação. Não poderia amar você. Você era, até então, o meu melhor amigo. Tempos depois, percebi que esse foi o marco para o surgimento de tamanho amor.

Dividimos tristezas, compartilhamos alegrias, sonhamos juntos, construímos uma vida lado a lado. Amamos! Sem nos ser permitido.

Eu aprendi contigo. Você aprendeu comigo. Fomos nossos próprios mestres e aprendizes. Tenho certeza que você levará as mesmas lições que eu levarei comigo. Eternamente.

Foi contigo que eu aprendi o valor de um sorriso, de um olhar, da sinceridade, da cumplicidade, da amizade. Foi contigo que eu aprendi o valor e a diferença de um amor verdadeiro.
Eu já sei o que meus olhos vão querer quando te encontrar... Tantas e tantas músicas ouvi pensando em ti, em nós, no nosso amor. Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir ... Tantas e tantas vezes me entristeci por não poder realizar o que aquelas músicas me impulsionavam, me pediam, me mandavam, me exigiam. Tudo em nome de nosso amor!

Aprendi também a ser prudente. Não me deixar levar tanto pelas emoções. Guardá-las comigo e desfrutá-las contigo. Valeu a pena cada hora, cada minuto, cada segundo ao teu lado. Foi convivendo com esse homem maravilhoso que és tu que eu tornei-me a mulher que sou hoje.

Eu amei tanto você, mais do que jamais supus que se pudesse amar. Aquele coração quietinho pôde conhecer as dores e os deleites de viver um grande amor. Graças a você!

O que é certo é que eu não deixei de te amar. Não deixei de ter saudades. Não deixei de acreditar. Sei que algum dia a vida nos colocará lado a lado novamente. Dessa vez em circunstâncias diferentes. E poderemos desfrutar de tudo aquilo que nos foi privado.

Enquanto isso não acontece, quando me perguntarem o que me fez mais feliz, atrás de um sorriso meu, eu sempre vou lembrar você.


Da sempre sua, Menina Apple.

Eu podia ser um mistério e viver cercado de histórias,
só te olhar de um jeito mais sério, mas eu tô falando de amor.
Falando de Amor - Leoni

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

- Sobre convulsões sentimentais

Sabe, eu sou instável. É, eu sei que sou.

Em determinado momento, me defino a pessoa mais feliz do mundo. Em outros, me sinto a mais infeliz. Eu amo, sou amada, não amo mais e não me sinto mais amada. Confuso, né? Imagine pra mim!

A questão que me levou a tal conclusão foi a seguinte: eu não me sinto plenamente {ou pelo menos, um pouco} satisfeita com ‘determinadas’ coisas que conquistei. E essa não é uma parte que se exterioriza tanto. Essa é uma parte de mim, que vem do meu íntimo.

Em uma hora eu quero, em outra já deixo de querer, alguns minutos depois quero novamente, e assim continua infinitamente essa seqüência de desejos, ensejos, perturbações.

Tenho fases como a lua: um dia mostro-me mais bela, outro deixo transparecer minhas cicatrizes.

E no meio dessa convulsões de sentimentos eu levo a vida do jeitinho que Deus quer! E perdida em um momento e outro, eu acabo sendo feliz.

P.s.: Post bastante confuso; mas, é assim que me sinto. Totalmente convulsionada!