sábado, 18 de julho de 2009

Eterno e real;

Dizem que amor eterno é aquele que se petrifica numa fração de segundos que nem o tempo consegue apagar. Eu afirmo e confirmo com a mais fervorosa veemência que existe.
Amar eternamente não é amar aquela pessoa por toda sua vida. Amar eternamente é conservar as recordações mais doces, as lições mais construtivas, a verdade e a sinceridade inquestionáveis que existiu naquele relacionamento.
Então, depois de muito tempo amando a lembrança e sentindo saudades daquela pessoa, você percebe que o sentimento se acalmou, se aquietou, permanece vivo em seu coração, mas não perturba mais. Não te faz mais sofrer, te faz sorrir. Sorriso este motivado pelos bons momentos que continuam presentes na memória, no coração e, principalmente, na alma.
Aquele amor devastador, parecido com um leão, de tão feroz que é, cede seu lugar a um amor puro, indelével e amável, semelhante a um cordeirinho. E aquele paradoxo continua o seu ciclo: o leão se apaixona pelo cordeiro.

E é isso que me fascina no amor. A sua capacidade de mudar constante permanecendo o mesmo, de quebrar e reconstruir paradigmas, de acalentar e devastar corações. E é essa certeza que nos faz confiar permanentemente no amor. Enquanto nossa eternidade durar!

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