terça-feira, 15 de dezembro de 2009

- homicídio sentimental -

- Eu não posso – e nem quero – saber o que você faz a cada hora, a cada minuto. Eu não sou dona dos seus segundos, muito menos de sua vida. E nem pretendo te sufocar. Os segundos, os minutos, os dias, os meses, os anos são seus. E você faz com eles o que bem quiser. Só me atinge uma coisa: se o modo como você os usa me desrespeita e me fere.

- Mas ... você sabe o quanto eu gosto de você, como eu tenho feito de tudo pra te fazer feliz. O quanto eu tenho me esforçado para te amar.

- Chega! Eu não quero esse seu amor forçado. Vá. E quando tiver alguma certeza, volte. Porém, não espere que eu esteja esperando por você.

E dizendo isso, deu as costas e saiu, sem olhar para trás. Deixando naquele lugar um mar de ilusões, de falsas promessas, e um sentimento que – apesar de forte e vivo em si – teria de morrer a qualquer custo.


Baseado em uma história real.

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